segunda-feira, 19 de abril de 2010
SOLIDÃO
Como quero alguém para amar!
Espanto-me com o que a noite me reserva
sou louca
sou mansa
sou fera
as vezes ferida, dilacerada
aqui sozinha
sinto-me em um pesadelo
onde luzes vermelhas me sufocam
cheiros me cegam
e sabores me sangram
tenho tempo, desejo e amor
mas apenas lamento
com o que a noite me reservou
Amarela agora estou
pois sangrei,
e opaca fiquei de tanto ardor
Onde está você?
Não consigo entender o porque da minha solidão
Creio que vago em direção oposta
Jogo
e minha aposta
é por um milagre.
me conforto, com as tintas,
nova criação
e assim minha saga da noite.
Grande aventura
minha misteriosa e solitária noite.
Macena, Sueli Alves
sozinha, mais uma noite.
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poço te dar um conselho: estrutura a poesia de forma mais definida. a tua poesia assim mostra o desastre da tua vida. a rebeldia da mesma
ResponderExcluirPoesia:
ResponderExcluirAtravés da essência de minha obra, porto-me como analista, não dos outros, sim de mim mesma.
Escrevo sim o que me atormenta no momento.
Como está escrito em minha primeira postagem:
"Nem sempre sou igual ao que digo e escrevo".
É poesia!