quarta-feira, 31 de março de 2010

AO CAIR DA NOITE

Ao cair da noite O mistério do crepúsculo me perturba; Sinto-me inteiramente só... A solidão me consome, ascendo um cigarro e trago, Em meio a fumaça e nevoeiro, Assisto assim a queda da noite, Sombria e fria. Preguiçosa e carente, Em meio a uma cor violácea... Tento ver você; E ao vê-lo... Me perco, de tanto desejo. Que ao cair da noite... Em teus braços me vejo. Entrego-me em labaredas Ardentes e fumegantes. Num repente ofuscante, lampejo incandescente... Sou louca e cega novamente. Ao Cair da Noite... Querendo ser sua novamente. Me torno Decadente... P/ meu querido ... Só um lampejo efêmero... Todavia, corro o risco de tornar-me poeta; Pois louca eu já sou. Autoria: Macena, Sueli Alves.

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