quarta-feira, 31 de março de 2010

O TEMPO

O Tempo Em uma noite, seus lábios que outrora doces os meus beijaram tornaram-se quentes. Senti-me queimar a boca, em seus lábios sabor Dedo de Moça. Quente, louca, demente... seus dedos em minha coxa, no teu cheiro de macho... Eu me acho. Da moça? O que restou foi o fervor, aroma e sabor e assim todo o meu ser, os sentidos se encontrando nos tornando um só com os elementos terrestre num aroma agreste sem dor... nem pudor. Sou sua fêmea, efêmera Sou fera,felina, mulher, bicho e mais uma vez eu grito, gemo de dor de fervor e prazer. sem ter o que dizer... grito mais uma vez. acordo, durmo, sinto ainda seu cheiro, cheiro de macho e de novo me acho. Acordo... Não foi um sonho. as marcas em meu corpo me fazem lembrar do fervor que na noite louca o roçar de sua boca(boca louca) as ranhuras , no meu rosto, nos roxos de meu corpo; sua boca novamente em minha nuca... agora, eu não quer acordar. Sua pele... combina com o meu cheiro. E novamente uma mistura de: sabor, aroma, cor, ser, ter e querer. adoro tudo isso em você; seu cheiro, me faz enlouquecer. Outrora enlouquecida, agora sinto-me exaurida com o queimar de todo o meu ser com sofreguidão e prazer. eu quero você agora? talvez, eu já nem sei... sou louca outra vez. e novamente na incerteza de loucura e lucidez; eu já nem sei quem sou... Sou moça, sou bicho, sou fêmea, sou louca... serei sua... quando subires novamente o meu vale!! Meu querido com você eu me inspiro, tanto quanto suspiro, enquanto lamento com ardor e dor, por não sucumbirmos ao prazer; e ao desejo de nos desfalecer um ao outro. E você me diz novamente... O tempo fará fenecer. Ao meu querido... Da noite anterior. 11 de junho de 2009. 15:23PM. Autoria: Macena, Sueli Alves

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